O Que Fazer ao Encerrar uma Empresa com Débitos Tributários?
19 Jan 2025
Se você já recebeu uma cobrança judicial de impostos ou taxas que não foram pagas, é provável que tenha se deparado com uma execução fiscal. Mas o que isso significa? Quais são as consequências e como você pode se defender? Vamos explicar de forma clara e acessível, para que você entenda tudo o que precisa sobre o assunto.
O Que é uma Execução Fiscal?
A execução fiscal é um processo judicial usado pelo governo para cobrar dívidas de contribuintes (pessoas físicas ou empresas) relacionadas a tributos, como impostos, taxas ou contribuições, além de multas e outros valores devidos à União, estados ou municípios.
Quando um tributo não é pago dentro do prazo, o débito é inscrito na chamada Dívida Ativa e, a partir daí, a Fazenda Pública pode ingressar com uma ação de execução fiscal para recuperar o valor devido.
O Que Gera uma Execução Fiscal?
Existem diversos motivos que podem levar à abertura de uma execução fiscal. Os mais comuns incluem:
Impostos em atraso: Como IPTU, ICMS, ISS, IPVA, Imposto de Renda.
Multas não pagas: Decorrentes de infrações fiscais ou administrativas (autos de infração).
Contribuições sociais em aberto: Como as devidas ao INSS (contribuições previdenciárias).
Uma vez que a dívida é registrada na Dívida Ativa, a Fazenda Pública tem o direito de buscar o pagamento pela via judicial.
Consequências de Uma Execução Fiscal
Uma ação de execução fiscal pode trazer diversos problemas, entre eles:
Penhora de bens
O juiz pode determinar a penhora de bens do devedor, como imóveis, veículos, contas bancárias ou outros bens de valor, para garantir o pagamento da dívida.
Bloqueio de contas bancárias
Por meio do sistema BacenJud, a Fazenda Pública pode solicitar o bloqueio de saldos em contas bancárias do contribuinte. É a chamada penhora “on line”.
Restrição ao crédito
Ter uma dívida ativa pode dificultar o acesso a financiamentos, empréstimos e até mesmo a participação em licitações, no caso de empresas.
Multas, juros e honorários da Procuradoria
Além do valor principal da dívida, são acrescidos juros, correção monetária, multas, e também os honorários pela inscrição do débito na dívida ativa (honorários da Procuradoria), o que pode tornar o valor total muito maior.
Como Se Defender em Uma Execução Fiscal?
Ao ser citado em uma execução fiscal, o contribuinte tem o direito de apresentar uma defesa. As principais possibilidades incluem:
Embargos à Execução Fiscal
É a principal forma de defesa, apresentada após a penhora de bens. Os embargos podem ser utilizados para questionar, por exemplo:
A validade da dívida;
Erros no cálculo do valor cobrado;
A prescrição da dívida (prazo legal para cobrança expirado).
Exceção de Pré-Executividade
Este é um tipo de defesa que pode ser apresentado antes mesmo da penhora. É utilizado quando há questões que podem ser resolvidas de forma direta e sem dilação probatória, como:
Nulidade da Certidão de Dívida Ativa;
Prescrição e Decadência Tributária.
Pagamento do tributo ou excesso de execução.
Como Evitar Uma Execução Fiscal?
A melhor forma de evitar uma execução fiscal é manter suas obrigações tributárias em dia. Para isso, vale a pena:
Monitorar os prazos de pagamento de tributos;
Organizar as finanças para evitar atrasos;
Contar com uma assessoria especializada para garantir o cumprimento das obrigações fiscais.
Como a Imposto Inteligente Pode Ajudar?
Se você está enfrentando uma execução fiscal, não precisa passar por isso sozinho! Nossa equipe está pronta para:
Analisar sua situação fiscal e identificar os melhores caminhos para resolver a dívida;
Elaborar uma defesa técnica para proteger seu patrimônio e seus direitos;
Negociar débitos fiscais com descontos e prazos mais acessíveis.
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Departamento Tributário
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